Escrito por família Theia e Dr. Julio Caio Côrte Leal Filho

Como foi noticiado em nosso último post, há casos confirmados de Coronavírus (Covid-19) em nosso país e, como esperado, houve aumento rápido desse número na última semana. Atualmente, as capitais São Paulo e Rio de Janeiro se encontram na fase de transmissão comunitária da doença, quando não é possível identificar a origem da contaminação.

Nesse momento, é necessária uma nova estratégia de contenção da epidemia, pois estima-se que, sem os mecanismos para conter o contágio, a tendência é que o número de casos dobre a cada três dias.

Se grande quantidade de indivíduos forem infectados em um curto espaço de tempo, o sistema de saúde brasileiro pode sofrer sobrecarga, aumentando, assim, as taxas de mortalidade pelo vírus.

Observe o gráfico abaixo para entender o objetivo das medidas adotadas e sugeridas pelo governo nos últimos dias.

A primeira curva, mais acentuada, representa o número de casos sem medidas de controle, em que muitos indivíduos contraem a infecção em um curto espaço de tempo, o que superaria a capacidade dos serviços de saúde em oferecer atendimento (representada pela linha horizontal pontilhada).

Com a adoção das medidas de controle, a velocidade de novos casos seria diminuída, ou seja, as pessoas contrairiam a doença aos poucos, como mostra segunda curva. Assim, o sistema de saúde teria capacidade para atender os doentes.

Repare que as duas curvas podem ter o mesmo número de infectados, mas a diferença está na velocidade de disseminação da doença.

E o que podemos fazer para diminuir a velocidade de disseminação da doença?

1.    Lavar bem as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel para higienizá-las.

2.    Utilizar toalhas de papel descartáveis para secar as mãos.

3.    Limpar, com álcool em gel, os objetos pessoais e de uso comum.

4.    Utilizar lenços descartáveis para higiene nasal.

5.    Cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e higienizar as mãos em seguida.

6.    Evitar cumprimentos, como aperto de mãos, abraços e beijos.

7.    Não compartilhar objetos com outras pessoas.

8.    Usar máscaras se você for profissional de saúde, mãe que está amamentando, cuidador de idosos ou apresentar sintomas gripais.

9.    Evitar ambientes de aglomeração.

10.   Trabalhar de casa e evitar saídas desnecessárias.

11.    Procurar atendimento médico somente se apresentar sinais de alerta.

12.    Evitar viagens de avião.

13.    Se apresentar sintomas gripais, ficar afastado por 14 dias.

Lembre-se: mesmo sem sintomas, temos potencial de transmitir o vírus. Precisamos ter responsabilidade social para ajudar o mundo a vencer mais esse desafio!