Escrito por Família Theia e Maria Elisa Lo Russo (coach de carreira)

Empatia é a habilidade de colocar-se no lugar do outro e é algo muito profundo e complexo de se fazer. Vivemos, muitas vezes, em piloto automático e nossas decisões acompanham esse ritmo frenético do mundo atual, sem pararmos pra refletir como seria estar do outro lado.

Alguns exemplos: ser mãe e empática é muito difícil, principalmente nos momentos de birras e gritos. Acabamos perdendo a linha, muitas vezes, e seguindo o padrão de “vai ficar de castigo se não parar”. Ou quando um gestor de pessoas tem dificuldade em dar um feedback realmente construtivo e acaba sendo destrutivo, não tem nenhuma empatia nessa relação.

Algumas reflexões para conseguirmos ser mais empáticos em todas as nossas relações:

1. “Não faça para os outros o que não quer que façam com você”.

Isso pode ser facilmente um mantra a ser falado diariamente por todos e, com certeza, se vivido e não só falado, estaríamos em uma sociedade mais empática.

Ao dar um feedback para um colaborador reflita se você gostaria que aquela abordagem fosse usada com você e como se sentiria ouvindo. A mesma crítica destrutiva pode ser dita de forma construtiva apenas mudando a construção das palavras.

Ao perceber que pode tirar vantagem de alguém em alguma situação, antes reflita como se sentiria ao perceber que estão passando a perna em você.

Ao colocar seu filho de castigo e puni-lo rigidamente, avalie como você receberia aquele castigo sem entender o motivo certo do que está acontecendo.

2. “Somos todos seres humanos e falhos”.

Não significa que temos que passar a mão na cabeça ao percebermos os erros dos outros. Todos têm que lidar com as consequências de suas decisões, sejam erradas ou corretas. Mas, ter em mente que todos falham nos ajuda a diminuir a frustração e a exigência de que o outro tem que ser perfeito sempre.

Mães cometem muito esse erro ao romantizar os filhos e acharem que serão perfeitos, mas quando vem a primeira birra, a frustração é tão grande que podem perder o chão e a linha.

3. Quais brigas valem realmente entrar e de qual forma.

Nem sempre vale a pena se desgastar física e emocionalmente por determinado assunto. A empatia com você mesma(o) entra nessa hora de escolher se quer ou não se dedicar a um confronto direto que pode não levar a lugar nenhum.

4. Seja você a mudança que quer ver no mundo.

É uma frase simples e complexa ao mesmo tempo. Se queremos que algo seja diferente precisamos começar em nós a mudança.

Quero viver em um mundo mais empático? Então que comece dentro da minha casa, com as minhas atitudes e com a educação do meu filho.

Quero trabalhar em uma empresa mais empática? Então que vejam em mim essas atitudes para que influencie outras pessoas.

É fácil de ler tudo isso e podemos até considerar simples demais, mas então porque vivemos nessa loucura da individualidade em que o que importa é o “eu”? Porque viver na prática é muito mais difícil.

Meu desafio aqui pra você que está lendo esse texto é escolha seu mantra e o coloque em prática! Viva de forma que ele apareça nas suas atitudes de forma visível e intensa.

Desafie as pessoas ao seu redor a viverem de forma mais empática! Eduque seus filhos com a base da empatia! Gerencie seu time com uma abordagem mais empática!

Que comece em nós a mudança por um mundo mais empático!