Escrito por família Theia e Suzana Quintiliano Longo

As cólicas do bebê provocam apreensão. E não poderia ser diferente: em geral, elas "chegam chegando" e fazem seu pequeno chorar, se contorcer, entre outros sinais que deixam os pais muito aflitos e assustados.

Seria tão bom se existisse um forma de preveni-las, mas infelizmente ainda não existem meios de fazer isso. Por outro lado, é importante saber que há formas de aliviar essa chatice que pode atormentar a criança nos primeiros meses de vida.

O que é

A cólica no recém-nascido é uma condição comum, benigna e autolimitada. Ela não prejudica a criança em curto ou longo prazo.

Principais sinais

Choro mais alto e agudo, extensão e flexão das perninhas, punhos cerrados e face hiperemiada (avermelhada).

Causas

Não existe uma causa bem-estabelecida para o surgimento da cólica. Até onde se sabe, ela é uma associação de fatores gastrointestinais, biológicos e psicossociais.

Quando começa

O pico de início da cólica ocorre entre 6 a 8 semanas de vida do bebê, mas há casos em que inicia antes.

Quando aparece

Na maioria das vezes ocorre no período noturno.

Quanto dura

Uma crise de cólica pode durar minutos ou até mesmo horas. Já a fase de cólicas em si geralmente é resolvida entre 10-12 semanas de vida.

Sinais de alerta

É importante procurar avaliação médica quando houver sintomas associados, tais como:

- Febre;

- Sonolência excessiva;

- Vômitos;

- Abdômen distendido;

- Perda de peso;

- Recusa às mamadas.

O que fazer para aliviar as crises de cólica do seu bebê?

  • Massagem abdominal;
  • Compressas mornas na barriga;
  • Levar o bebê ao colo de bruços, apoiando seu abdômen nas mãos;
  • Dar um banho morno;
  • Reduzir barulhos e estímulo ambiental.

A restrição alimentar da mãe faz diferença?

Não existem evidências de que qualquer intervenção dietética materna reduz as cólicas e dessa forma não há recomendação de restrição na alimentação da mãe. Porém muitas mamães procuram fazer esse teste, quando percebem que pode haver alguma relação de um alimento específico ingerido com o aumento da frequência da cólica.

Se você também quiser tentar, a dica é retirar apenas um alimento de cada vez e, mesmo que houver melhora, reintroduzir o alimento a fim de observar se realmente há piora das cólicas ao consumir novamente esse alimento. Outra recomendação é que essa prática não vire rotina.