Por Equipe Theia e Educadora Parental Aline Hessel

Existe uma prática comum que muitos pais fazem quando uma criança está querendo chamar atenção, que é ignorá-la.

Mas vamos pensar sobre isso por um instante. Se o nosso exemplo é uma das principais ferramentas de educação, o que estamos ensinando para a criança quando a ignoramos no momento em que ela solicita mesmo que de uma forma “errada”?

Será que não seria melhor usar essa oportunidade para ensinar como se expressar de uma maneira socialmente aceita um desejo dela? É preciso compreender que a criança está em “construção”. Além de estar aprendendo a andar, falar e outras aptidões cognitivas e motoras, ela também está aprendendo sobre as emoções. E isso envolve como ela se sente, como ela reage, como seu próprio corpo reage, etc.

Então, uma boa forma de olhar para essas situações é tentar entender o que realmente está por trás daquele comportamento. Além das necessidades básicas como sono ou fome, vamos passar três perguntinhas que podemos nos fazer sempre se uma criança apresentar um comportamento desses:

1- Será que estou dando atenção suficiente aos meus filhos?

2- Será que estamos passando um tempo de qualidade juntos?

3- Como posso suprir essa necessidade que ela está demonstrando?

Sendo assim, num momento em que a criança esteja agindo de uma forma inadequada é importante parar e escutá-la. Nomear e validar o sentimento dela, porque não há mal nenhum em sentir-se triste, brava ou nervosa. Cabe a nós ajudar essa criança a encontrar maneiras eficientes de se comunicar.

Acolher e escutar a criança não irá reforçar o comportamento inadequado, mas sim, poderá diminuir as chances de voltar a ocorrer no futuro. Além de aumentar a confiança, vínculo e conexão entre toda a família.

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