Escrito por Família Theia e Lais Hess (nutricionista)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o início da alimentação complementar a partir dos 6 meses de vida. A partir dessa idade, o sistema gastrointestinal do bebê já está preparado para receber outros alimentos.

Além da maturidade intestinal necessária para o início da alimentação, o bebê é capaz de dar outros sinais que nos dizem se ele está preparado para a nova fase, são chamados de sinais de prontidão.

Os sinais de prontidão mostram, principalmente, o desenvolvimento motor necessário para o processo da alimentação.

Os principais sinais são:

  • Reflexo de protrusão de língua diminuído: o bebê passa a colocar menos a língua para fora, facilitando a mastigação e a deglutição do alimento.
  • Sustentação tronco-cervical: o bebê já consegue se manter sentado sozinho com boa sustentação do pescoço, favorecendo a deglutição e diminuindo os riscos de engasgo.
  • Interesse pelos alimentos: o bebê passa a observar e acompanhar a alimentação dos pais demonstrando interesse pelos alimentos, ele pode até querer pegar o alimento.
  • Leva objetos à boca: o bebê passa a apreender e manipular seus brinquedos/objetos sendo capaz de levar até a boca.

Com os sinais de prontidão já alcançados pelo seu bebê, a introdução da alimentacão complementar se torna mais segura e impacta positivamente todo o processo.

Ressaltamos ainda que os sinais de prontidão estão relacionados a etapas de desenvolvimento motor da criança e não necessariamente respeita uma idade específica. Portanto, cada bebê é único e tem o seu tempo para começar essa nova aventura!